Comentários

Estou à espera das vossas histórias!!!

Agora os comentários mais recentes ficam visíveis aqui ao lado. Os comentários a crónicas antigas já não ficam "perdidos" e todos sabemos o que isso custa...

Now the top chronicles will also be available in English. Look for the tag ENGLISH to see all of them. Have fun!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ainda sou do tempo em que cada mapa tinha uma palete de cores diferente!


Na "pré-história" da Orientação a qualidade de impressão dos mapas era uma verdadeira dor de cabeça para os organizadores de provas. Embora os "pantones" das cores estivessem já bem definidos, a verdade é que cada gráfica os interpretava à sua maneira, muitas vezes com resultados catastróficos de policromia aberrante.

Numa tentativa de tentar normalizar esta situação, a FPO procurou uma gráfica que desse as necessárias garantias da qualidade e, não menos importante, que trabalhasse com prazos apertados. Nenhum dos critérios referidos anteriormente é fácil de encontrar no meio gráfico, muito em particular a questão dos prazos, que no nosso caso era imperativo, pois por norma os organizadores acabavam por se atrasar a preparar os mapas (claro que agora isso já não acontece...) e as provas não esperam.

Depois de diversas experiências acabámos por nos decidirmos pela RELGRÁFICA na Benedita, que durante vários anos imprimiu a quase totalidade dos mapas usados em Portugal, já que para garantir essa qualidade a FPO suportava os custos com a impressão dos mapas lá. Esta decisão revelou-se muito acertada e vantajosa para a Orientação, pois esta relação continuada permitiu estabelecer laços de amizade, em particular com o Sr. António Marquês (dono), que para além da garantia de qualidade, permitiu a realização de verdadeiros milagres, no que diz respeito aos prazos.

Como eu referi esta era uma relação comercial, com as inerentes permutas de papel, mas mesmo assim a Orientação nacional deve estar muito grata à RELGRÁFICA e em particular ao Sr. António Marquês pela disponibilidade, empenho e brio com que sempre tratou os nossos mapas.

As impressões gráficas dos mapas são feitas em "separação de cores" (também existe impressão em quadricromia, que resulta da mistura das quatro cores primárias), o que implica a produção de um fotolito para cada uma das cores, que eram posteriormente impressas em sucessão no mapa. Caso se pretendesse imprimir também os percursos na gráfica, era necessário produzir mais um fotolito para cada um dos percursos.

Depois veio a impressão digital, com muito mérito do Sr. Carlos Lisboa (os Srs. quando nascem é para todos), que comemora este ano 10 anos de actividade e merecerá o devido destaque em breve...

terça-feira, 28 de junho de 2011

Uma Aventura em Ori-BTT na Suécia


Por: Rui Botão

Há cerca de 20 anos atrás praticamente não se ouvia falar de ski em Portugal. Era um desporto que víamos um pouco na televisão durante os meses de inverno, mas nunca pensávamos em praticar.

Não sei bem como, o ski começou a crescer em popularidade e hoje qualquer um pode fazer ski em Portugal na estância da Serra da Estrela. Embora seja pequena em número de pistas e extensão das mesmas, os Portugueses deslocam-se até lá para praticar o ski. No entanto os mais aficionados, ou aqueles com mais possibilidades financeiras, escolhem deslocar-se ao estrangeiro onde os locais para a prática do ski são bem melhores e onde se podem divertir mais.

Com a orientação passa-se exactamente a mesma coisa. A orientação cresceu muito em Portugal (embora esteja agora numa curva um pouco descendente) e felizmente já somos muitos a usufruir de bons momentos nas nossas ‘florestas’. Temos fans do montado alentejano, autênticos fanáticos dos pinhais de ‘Leiria’, outros juram pelas montanhas do Gerês e temos mesmo o grupo dos amigos das nossas aldeias históricas. Mas lembram-se do que aparece sempre escrito nos nossos mapas? ‘Orientação, o desporto da floresta’. O problema é que não existe ‘floresta’ em Portugal…

Aqueles que já tiveram a sorte de praticar orientação nos países nórdicos de onde ela é originária sabem bem o que digo. Por lá pratica-se uma orientação diferente e bem mais divertida. As paisagens são muito mais acolhedoras. A extensão de floresta utilizável para as provas é infinitamente maior. A qualidade técnica dos terrenos não se compara. As sensações que temos são muito mais agradáveis. Enfim fazemos um desporto com o qual nos conseguimos deliciar muito mais.

Já tinha tido esta sensação em situações anteriores, mas andar de bicicleta no meio daquelas árvores todas é indescritível. Nunca tinha sido organizada na Suécia nenhuma prova internacional de orientação em BTT. O segundo campeonato do mundo de veteranos em Ori-BTT (juntamente com a World Cup de MTBO) ia ser a primeira. Confesso que estava um pouco apreensivo e tinha dúvidas que os terrenos fossem realmente bons para a prática da modalidade. Principalmente depois de ter ouvido vezes sem conta, e várias vezes vindo de atletas estrangeiros de algum nome, que em Portugal tínhamos muito bons mapas para a orientação em BTT. Mas aquilo que vi e senti deixou-me de boca aberta desde que tive oportunidade de interiorizar as sensações.

Fiz o caminho para a primeira partida debaixo de chuva muito intensa. Foram quase 4kms em que fiquei encharcadinho até aos ossos. Como podem imaginar a sensação era tudo menos de conforto. O começo da prova foi igual a tantas outras que já fiz até hoje. Colocar o mapa no suporte, ver bem a opção para o primeiro ponto e tentar ver mais um ou dois pontos. Partir depois dos beeps do relógio e arrancar concentrado e com cuidado até ao primeiro ponto. Sinceramente não senti nada de especial. Foi uma pernada igual a tantas outras. Mas depois comecei a relaxar e a desfrutar daquilo que me estavam a oferecer. Sinceramente acho que já não apanhei chuva durante a prova, mas não posso jurar. Desconforto por estar molhado desapareceu completamente. A lama que havia no terreno não me incomodou nada. Eu já só via trilhos a serpentear por entre as árvores. As montanhas russas que as ondulações do terreno proporcionavam eram espectaculares. O abrir e fechar da floresta era digno de um qualquer quadro do melhor pintor. As raízes e pequenos ‘drops’ nos caminhos eram um desafio para a minha suspensão e provocavam aqueles arrepios que nos fazem sentir tão bem. Depois de tempos a tempos apareciam os estradões onde a ‘talega’ nos permitia as grandes velocidades.

Quando terminei a Susana já estava na arena à minha espera. Não foi coincidência nenhuma quando nos atropelámos com a expressão «Isto é espectacular, não é!?». Estávamos muito sujos, cansados, a chuva ameaçava novamente, mas ambos tínhamos a certeza que só por esta hora na floresta já tinha valido a pena a viagem. Acreditem que não estou a exagerar. Nunca, mas mesmo nunca, me diverti tanto a andar de bicicleta.

Nos dois dias que se seguiram tivemos mais sorte com o tempo. A floresta era um pouco diferente, mas igualmente espectacular. Com mais caminhos numas zonas e menos caminhos mas mais opções noutras. Como o mapa era atravessado de alto a baixo por um rio serpenteante, tínhamos a possibilidade de atravessar um cem número de pontes construídas em madeira por autênticos arquitectos paisagísticos. Quase que valia a pena escolher a opção por uma ponte diferente, só para desfrutar do ‘atravessamento’. Chegámos ao fim com aquele sentimento de perda que sempre temos quando algo de muito bom termina, mas com a certeza absoluta que dentro em breve iremos repetir a experiência.

Se tiverem possibilidade e gostarem de andar de bicicleta no meio da floresta, por favor não deixem passar uma oportunidade que seja para experimentarem outros tipos de terrenos.

Até breve, algures numa verdadeira floresta,



Link para um vídeo da competição:

site da prova:

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Machada de 1985 a 2005

Abaixo podem ver quatro mapas da mesma área, produzidos com uma separação de vinte anos e com diferenças assinaláveis de cartografia.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ainda sou do tempo em que se carimbavam os percursos nos mapas!


Esta afirmação deve parecer estranha à maioria de vocês, mas é mesmo verdade que na década de 80 e princípios de 90, se usava um carimbo gigante para imprimir os percursos nos mapas. O sistema designava-se por Mulle, era de origem Sueca (de onde mais poderia ser...) e na FPO existiam dois deles, que andavam numa roda viva por todo o país!

Como já referi antigamente eram impressas algumas centenas de mapas na gráfica, que eram posteriormente usados em treinos e competições, havendo necessidade de imprimir os percursos. O sistema Mulle consistia em duas placas sobrepostas, sendo que a inferior tinha uns entalhes, onde se colocava o mapa sempre no mesmo local e uns encaixes para a placa superior, que era amovível. Era nesta última que se colavam as borrachinhas que tinham os vários elementos do percurso em relevo (triângulo, chegada, círculos, traços de união, copo, números, etc.).
 
Vou tentar descrever todo o processo, indicando exaustivamente os passos  por ordem cronológica. O objectivo desta lição é que todos vocês fiquem proficientes nesta tarefa, pois com esta crise pode voltar a ser necessário...

1 - planear os percursos e desenhar cada um deles individualmente num mapa;

2 - colar fita adesiva de duas faces na placa superior (deve ficar uma área adesiva sensivelmente do tamanho do mapa);


3 - colocar o mapa com o percurso nos entalhes da placa inferior (não se esqueçam de insistir com a gráfica para ter muito rigor no corte dos mapas, pois qualquer desvio irá reflectir-se na qualidade do processo. Tentar usar mapas do mesmo maço, pois tiveram previsivelmente um mesmo corte);

4 - colocar o triângulo, a chegada e os círculos em cima do mapa, nos locais correspondentes, com a parte em relevo voltada para baixo;

5 - pegar na placa superior e encaixá-la na inferior, por forma a que os elementos colocados no mapa fiquem colados na fita adesiva;

6 - molhar o "carimbo" na almofada. Não tinha referido ainda mas sim, como qualquer carimbo, este também tem uma almofada gigante, que está embebida em tinta magenta (que saudades que eu tinha do cheiro característico daquela tinta... valeu a pena ir à FPO só para snifar a almofada);

7 - com o carimbo já embebido em tinta, voltar a encaixar na placa inferior, imprimindo assim esses elementos no mapa;

8 - verificar a posição dos elementos impressos e corrigir algum que esteja fora do sitio;

9 - colocar todos os elementos complementares (água, passagens obrigatórias, caminhos interditos, escalão e duas miras) em cima do mapa e proceder à sua colagem;

10 - colocar a placa superior numa mesa com os elementos voltados para cima e usar as tiras de vários tamanhos que têm uma linha em relevo, para unir os vários pontos. Quando necessário usar duas ou mais tiras (evitar ao máximo cortar estas tiras);

11 - proceder à numeração dos pontos, que pode ser feito colocando os números em cima do mapa, mas é mais fácil fazê-lo directamente na placa superior. Como os números são colados invertidos, prestar especial atenção ao algarismo 4, pois é frequente ficar mal colocado.

Neste momento o carimbo está pronto, pelo que se pode dar inicio ao processo de impressão, que requer duas pessoas. Uma delas fica encarregue de ir colocando os mapas na posição certa na placa inferior e após impressão retirá-los, verificando a sua qualidade (olhar em particular para as miras para confirmar acerto). A outra pessoa limita-se a molhar o carimbo na almofada e pressioná-lo sobre o mapa (deve estar atento à qualidade da impressão e adicionar mais tinta na almofada se isso se justificar.

Como já perceberam esta era uma tarefa delicada e morosa, pois tinha que ser repetida para todos os percursos. Era muito importante definir uma ordem de impressão que permitisse usar o máximo possível do percurso anterior, para minimizar o trabalho.

Nos vários clubes foram surgindo verdadeiros experts neste processo, entre os quais destaco o Paulo Marques - AAMafra (marido da Teresa), pois desempenhava esta tarefa com um rigor e qualidade invejáveis. Por falar nele... Onde é que raio pára o Paulo Marques???
Este sistema pode parecer arcaico (e agora é) mas na altura era verdadeiramente revolucionário, pois antes dele os percursos eram desenhados à mão, sendo cada um deles uma obra de arte única.

Não deixa de ser irónico que após quase 20 anos de desuso, eu me tenha dado ao trabalho de fazer o melhor manual de utilização do sistema Mulle, de sempre!!

Infelizmente a maioria das borrachas estão completamente estragadas, parecendo quase gomas. Parece que a relação da borracha com a tinta não é muito boa e só as palavras em sueco e os escalões mais velhos (-65 -70 -80) estão em boas condições, por terem sido pouco usadas.

PS: Numa próxima crónica conto-vos a melhor estória que envolve o Mulle e um "roubo" de fita...

terça-feira, 21 de junho de 2011

V Open ATV - Mapas de todos os percursos

Podem aceder a todos os mapas do CN de Distância Média 2011 AQUI
Podem aceder a todos os mapas do CN de Sprint 2011 AQUI

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Multi-crise


AH! Como é relaxante olhar para o futuro e não ter nenhuma prova para organizar. Como é agradável saber que não preciso de fazer 20 telefonemas a pedinchar umas migalhas de apoio e ouvir ad nausea que estamos em crise. Como é bom não ter que andar numa correria dum lado para o outro, muitas vezes para resolver coisas que se tratavam com um telefonema e uma pitada de boa vontade.

Há 20 anos que organizo provas de Orientação e admito que estou cansado. É desesperante saber que estou a prestar um serviço à modalidade, muitas vezes com enormes sacrifícios pessoais, quer familiares (estou a escrever estas linhas no IPO, enquanto espero para falar com o médico da minha mãe, a quem não tenho dado a atenção que merece e com o inerente estado de espírito destas situações) quer financeiros e sentir que os principais beneficiários não o valorizam e acarinham devidamente (para ser bem claro estou a falar das autarquias, da FPO, até do meu próprio Clube e sim, também de alguns de vocês).

É um facto que estamos em multi-crise, mas acho que as mais complicadas são as crises de solidariedade, de inter-ajuda, de bom senso, de boa vontade, em resumo de humanidade. Vale a pena pensar nisto!

PS: não se preocupem que isto passa...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Iº Curso de Trail-O (Orientação de Precisão)

Numa altura em que a Orientação de Precisão está a ter um crescimento assinalável em Portugal, graças aos esforços desenvolvidos em particular pelo nosso companheiro Joaquim Margarido, não podia deixar de me associar à promoção desta Disciplina da Orientação, publicando aqui uma foto dos participantes e formadores do 1º Curso de Orientação de Precisão (na altura de Trail-O), que decorreu em Monsanto-Lisboa no final da década de 90 (já sabem que não podem contar comigo para as datas, mas quem lá esteve pode dar uma ajuda...).

Infelizmente sou obrigado a concluir que este curso não deu muitos frutos, pois para além da óbvia estagnação da Disciplina que se seguiu, também aqui posso perguntar "Onde raio param" os formandos deste Curso?

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ainda sou do tempo em que se desenhavam e se agrafavam as sinaléticas!

Antigamente eram impressas algumas centenas de mapas na gráfica, que ficavam guardados nos clubes e eram posteriormente usados em treinos e competições, havendo necessidade de imprimir os percursos e respectivas sinaléticas.

Brevemente irei falar aqui sobre o desenho dos percursos, mas por agora vou-me limitar à questão das sinaléticas, que nos primórdios eram desenhadas à mão sendo depois fotocopiadas.
Posteriormente surgiram outros métodos "revolucionários" para fazer as sinaléticas:

- em 1992 participei no CISM (Camp. Mundial Militar) no Brasil, e comprei lá um escantilhão com todos os símbolos da sinalética, que permitia desenhá-los com mais perfeição. Este escantilhão foi uma invenção do nosso companheiro "brasuca" Sérgio Brito e esteve ao serviço da FPO alguns anos (tenho-o algures aqui por casa em parte incerta, mas quando o encontrar coloco aqui uma imagem);

- algum tempo depois surgiu uma Fonte "Orienteering", que permitia fazer as sinaléticas a partir duma tabela no "WinWord";

- ainda antes de aparecerem os programas específicos para traçar percursos e respectivas sinaléticas (só por curiosidade, o nome CONDES tem origem em Control Description e no inicio só fazia isso...), o nosso amigo Carlos Lisboa deu-se ao trabalho de criar todos os símbolos da sinalética no OCAD e respectivos quadros, possibilitando que com um só clik se adicionasse uma tabela de 10, 11,... ou 25 linhas. Depois era só acrescentar os símbolos nos espaços correspondentes.

Após as sinaléticas serem recortadas era preciso fixá-las ao mapa, e durante algum tempo a solução mais usada era simplesmente agrafá-las. No entanto esse processo acabou por ser abandonado e estou certo que já adivinharam a razão. 
O quê??? Ainda não perceberam o problema??? Dah... Agrafo metálico / agulha magnética!!!

Pois é, lá apareceu um espertinho (eu até sei quem foi, mas não sou bufo) que na busca de explicação para um pastanço (como todos bem sabemos a culpa nunca é nossa), se lembrou de culpar o pobre do agrafo por ter influenciado a agulha da bússola. A partir daí as sinaléticas passaram a ser coladas no mapa e o arquivamento dos mapas também ganhou com isso, pois os agrafos acabam sempre por enferrujar, como podem ver no exemplo anexo.

terça-feira, 14 de junho de 2011

WMOC 96 -Espanha


Em 1996 a FPO decidiu coordenar e apoiar a participação de alguns ilustres atletas portugueses, no Campeonato do Mundo de Veteranos que decorreu em Abril em Murcia - Espanha. Infelizmente nessa altura ainda era um puto, pelo que não participei nesta aventura, que pelo que ouvi na altura foi verdadeiramente memorável. Como não estive lá... deixo as eventuais estórias para os protagonistas!

A maioria deles ainda anda por aqui ao nosso lado na floresta, mas também há alguns que já merecem um "onde raio param eles?"


Só tenho fotos individuais destes Dinossauros...

sábado, 11 de junho de 2011

Sobe e desce - Soluções

Soluções: A-dsd    B-sds    C-sds    D-sdsd    F-ds    G-ds    H-sdsd    I-ds    J-dsds    L-dsds    M-dsd
                  N-dsd    O-dsd    P-sdsd    Q-sds    R-dsdsd    S-sds    T-ds    U-ds

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Campeonatos Nacionais de Média e Sprint 2011


O ATV preparou duas jornadas de Orientação muito distintas, mas ambas desafiantes, para a qual estão todos convidados!

No primeiro dia temos uma prova de distância média, no magnifico pinhal de Ferrel-Peniche. A titulo de curiosidade refiro que a prova irá decorrer na área, onde há cerca de 20 anos esteve prevista a construção duma Central Nuclear. Se esse projecto tivesse sido levado avante, certamente que não nos iríamos para lá nos divertirmos. Uma outra curiosidade, que de certa forma me enche de orgulho, é que a Arena do evento será junto a um aterro sanitário desactivado. A primeira vez que lá fui (há meia dúzia de anos) era ainda uma lixeira a céu aberto, com o inerente cheiro e mau aspecto. Neste momento já é um local aprazível, como todos os participantes terão oportunidade de conferir. Um bom exemplo ambiental!

No segundo dia iremos colorir as ruas de Peniche, numa prova que aproxima a Orientação da população local. Como é normal nas provas de Sprint, houve necessidade de encontrar um local para proceder à quarentena dos participantes, 30 minutos antes da partida. Depois de muito procurar chegámos à conclusão que o melhor local para "prender" os participantes seria mesmo uma prisão. Dai que elegemos o Forte de Peniche, antiga prisão politica, que já tem provas dadas de eficácia, apesar de algumas excepções. Enquanto esperam pela sua hora de partida os participantes poderão visitar todo o espaço, incluindo o Museu que lá se situa. A chegada será mesmo em frente ao Forte, e quem não partiu pode subir ao terraço, de onde tem um visão privilegiada sobre essa área.

Já temos mais de 500 inscritos, mas ainda temos lugar para mais uns quantos!!!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Magia negra - II


Hoje ao chegar ao mapa de Ferrel tinha o mini-bar que a foto ilustra à minha espera. Embora não costume beber álcool, admito que sou consumidor ocasional de cachaça, mas na forma de caipirinhas, pelo que peço ao barista que de futuro tenha isso em consideração.

Também neste caso os obreiros do ritual não quiseram correr riscos de o Demo ficar com dúvidas dos beneficiários do mesmo, pelo que incluíram uma lista deles com os seus nomes.

Olhando a lista facilmente concluímos que o Belzebu também já aderiu ao Simplex, já que para excluir alguém da lista bastou riscar os respectivos nomes. Um exemplo de desburocratização que a todos nós deve inspirar.