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Estou à espera das vossas histórias!!!

Agora os comentários mais recentes ficam visíveis aqui ao lado. Os comentários a crónicas antigas já não ficam "perdidos" e todos sabemos o que isso custa...

Now the top chronicles will also be available in English. Look for the tag ENGLISH to see all of them. Have fun!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A primeira prova "a sério" da Liliana

Por: Liliana Oliveira


Muas, Outubro de 2004, Taça dos Países Latinos 2004, Vila Real

Primeiro dia. Acabadinha de vir da 'dificuldade' dos Iniciados Femininos do Desporto Escolar, em que a Orientação se resume a "caminho, caminho, caminho", fiz a minha primeira prova, envergando, literalmente, a camisola do CPOC. De caminhos passei a calhaus. Nem carreirinho à vista! E ali estava, com idade para fazer Iniciados, capacidade técnica de Infantis e a competir nos Juvenis. LOUCURA TOTAL!! Via as minhas "adversárias" (sim, entre aspas, que, depois de passar pela Dança e a Natação, considero que na Orientação não há disso!) a passar por mim a correr, calhau acima, falésia abaixo, como se não houvesse amanhã, e eu ali, sem fazer a menor ideia de onde estava. Calhaus a norte, a sul, a este e a oeste... Era tudo igual! 

"Porque não as seguias?", podem vocês perguntar-se, mas eu, naquele momento, era, oficialmente, uma verdadeira orientista. Tinha número da FPO e tudo, pertencia a um clube, e os verdadeiros orientistas não andam na cola (ah, ingenuidade de "caloira" nestas andanças e dos meus 14 anos!), nem perguntam onde estão: relocalizam-se! (esta parte já era só teimosia de Liliana Oliveira, nada mais).

Depois de ter, quase por milagre, encontrado os primeiros pontos, eis que chega o 7º. Corri, andei, subi montes, desci, trepei pedras à maluca, até que deixei de ver pessoas, mas, para mim, estava tudo bem. Subitamente vi um muro de pedra. Referência fixe! Olhei para o mapa, e nada de muro de pedra... Estranho... Havia um monte gigante nas imediações, pelo que Liliana Pernas de Oliveira (sim, que, na altura, ainda as tinha!) começa a escalá-lo, uns bocadinhos correndo, outros mais devagar, até que, finalmente, cheguei ao topo. Sentei-me numa pedra que lá havia e toca de desdobrar o mapa e avaliar a situação. Pois bem, já tinha saído do mapa ao tempo! Do outro lado do monte (montanha, vá) havia uma estrada, estrada essa, supus eu, que era a mesma que ia dar à arena. Fiquei ali sentada uns bons 10 minutos, enquanto os pólos da minha personalidade claramente bipolar se debatiam: de um lado estava a Liliana Derrotista Mal-Humorada Oliveira, gritando que nem uma louca coisas como "Mas por que é que te meteste nisto? És sempre a mesma coisa! Perdida em Vila Real, tão longe de casa... Pega mas é na estrada e desiste já, para fazer uma prova tão má, mais valia ter ficado em Sintra! Mas que raio de desporto é este? Saí eu da Dança, o amor da minha vida, para vir para aqui? Nunca mais cá ponho os pés!", e do outro lado estava a Liliana Teimosa Persistente de Oliveira, que dizia "Não! Não vim de tão longe para desistir! Vou acabar isto, e é já! Não me chame eu Liliana Oliveira se não acabar esta prova, com os pontinhos todos picados!". Ao fim dos tais 10 minutos, os dois pólos estavam empatados, pelo que comecei a descer o monte sem saber muito bem o que ia fazer. Ao levantar-me da pedra, olhei em frente e avistei um Alvão que nunca esquecerei: um manto cinzento, cobrindo montes e vales, com o céu azul como fundo, com aldeias espalhadas aqui e ali, e pequenos bosques (muito pequenos!) distribuídos por aquele pedaço de serra... Lindo!

Às tantas, sem pensar, dirigi-me à estrada. "Bem, parece que a Derrotista ganhou... Vamos lá aproveitar este bocado para uma corridinha". Já descontraída, corria pela estrada, com o mapa praticamente no bolso, até que avisto um pequeno parque de estacionamento na berma da estrada, com uma falésia intransponível por trás. "Eláááá!!", pensei. "O meu ponto 7 ficava junto a uma coisa destas!". Parei, olhei para o mapa mais uma vez, e lá apareceram elas novamente, a Derrotista e a Teimosa a gritar cada uma para seu lado. Ignorei-as, olhei para a falésia, sorri e segui. Encontrei um bom sítio para subir, e, sem dar pelo tempo a passar, estava no ponto 7. Naquele momento, se fosse hoje, teria pensado "siga life!", e, com menor ou maior dificuldade, acabei o percurso, com uns estrondosos 35 minutos para o ponto 7, e 2 horas e 27 minutos para um percurso de cerca de 3 km. Já as pessoas com quem estava pensavam o pior, já a organização estava a desmontar a arena, mas eu cheguei, com a prova feita, algo triste por ter feito tanto tempo, mas feliz por ter dado a vitória da discussão ao meu lado persistente.

Houve mais três dias de prova, e, às tantas, comecei a apanhar-lhe o jeito. Mais importante que isso, diverti-me! E, o que é verdade, é que, após 6 anos, cá continuo. Nunca na vida corro como corria naquela altura, mas, também, já sei melhor o que faço quando ando de mapa na mão no meio da floresta. Ah, e, verdade seja dita, não era um pequeno percalço como Muas que me tiraria um dos maiores prazeres da vida: a Orientação.

Apesar de, em momentos de crise, os dois pólos da minha personalidade me parecerem estar em igualdade de força, a Liliana Teimosa Persistente de Oliveira acaba sempre por levar a melhor!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Técnicas do Caracol e do Quadrado



Partilho agora convosco um excerto do DVD Aprender, produzido pela FPO há alguns anos e distribuído pelas escolas do país.

Este foi sem dúvida um projecto muito meritório, pois trata-se duma ferramenta muito útil para a apresentação da Orientação nas escolas, permitindo dar uma visão global da nossa modalidade.

No entanto também neste "bom pano" caíram algumas nódoas, das quais destaco as técnicas do caracol e do quadrado. De facto quando comecei a fazer Orientação (na pré-história), ainda cheguei a ouvir falar destas técnicas, mas já nessa altura estavam em completo declínio, sendo até alvo de piadas entre nós. Foi pois com muito espanto que as vi publicitadas neste DVD e ainda por cima com tanta convicção...

Reparem no pormenor de ser a partir dum local bem referenciado no mapa... se sabemos onde estamos e conseguimos fazer quadrados perfeitos ou uma linda espiral... acho que também conseguimos ir na direcção do ponto!

Vejam e aprendam... nunca é tarde para implementar novas velhas técnicas com resultados garantidos (podem é demorar um pouco...)!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Video promocional do Instituto Geográfico do Exército

Um obrigado ao Crispim Junior por ter desenterrado este tesourinho! (40seg)

Já lá vão alguns anos (quantos?? bem, muitos...) eu, a Kátia Almeida e o Pedro Nogueira fomos "contratados" para protagonizar um pequeno filme promocional do IGeoE, que aqui vos disponibilizo. Eu e a Kátia estamos exactamente na mesma (parece que o tempo nem passou por nós), já o Pedro cresceu um pouco...

Nessa altura o nosso super fotógrafo Higino Esteves, aproveitou para fazer um portefólio de fotos, das quais disponibilizo algumas.

AH! A Kátia e eu também fomos estrelas dum vídeo promocional do Campeonato Ibérico de Entre os Rios em 93, que passou no canal 1 da RTP. Dão-se alvissaras a quem desenterrar esse tesourinho!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Estudo aprofundado aos "colas"!

Já devem ter percebido que este termo "colas", pretende designar os mamíferos que optam por realizar os seus percursos seguindo outros atletas, em vez de navegar individualmente.

Sei que será uma surpresa, talvez até um choque para muitos de vocês, saberem que em tempos houve praticantes que abdicavam do prazer da Orientação, convertendo as provas em verdadeiros corta-matos, apenas com o objectivo de conseguir obter uma melhor classificação.
Prémios monetários?! Não, nada disso, os prémios eram como agora meramente simbólicos (e também muitas vezes de gosto duvidoso).

Estes seres sempre me intrigaram e fascinaram, pelo que numa tentativa de os compreender melhor, fiz um estudo aprofundado deste ramo humanóide, tendo concluído que se dividiam em três classes distintas:

Colas cooperátis
Estes espécimes eram normalmente encontrados aos pares, embora também tivesse havido alguns avistamentos em bandos (vulgo carneirada). Aplicavam uma técnica conhecida na altura por coopOrientação, que implicava uma permuta contínua de informação em movimento e aproximação em linha (lado a lado mas afastados) às balizas. Por norma esta técnica era aplicada por elementos do mesmo clã e/ou com relações de amizades, mas não era raro ser praticado entre desconhecidos, mesmo que falando línguas diferentes.

Colas parasitus silentius
Embora os silentius fossem autênticos oportunistas, tinham consciência que estavam a fazer algo errado, pelo que mantinham uma postura discreta e silenciosa, havendo até relatos de manifestações de agradecimento na chegada. Existiam dois sub-tipos de silentius: os que apesar de tudo continuavam a olhar para o mapa, tentando acompanhar a progressão, e aqueles que pura e simplesmente guardavam o mapa no bolso (é verdade que alguns ficavam tão cansados, que mesmo que quisessem seriam incapazes de olhar o mapa) e se concentravam apenas na perseguição.

Colas parasitus xattus
Estes eram os mais incómodos, pois tentavam esconder a sua prática condenável, nunca deixando de olhar o mapa (mesmo sem saber onde estavam) e estando sempre a dar palpites (normalmente disparatados) sobre a navegação. Entre eles haviam alguns muito bons fisicamente, que achavam meritório contribuir com incentivos anímicos ao colado, que apenas tinham o condão de provocar irritação. Era frequente que os xattus fizessem um sprint ao avistar a baliza, acabando por serem os primeiros a picar, após o que paravam a consultar atentamente o mapa, acabando curiosa e invariavelmente por escolher a mesma opção do colado. Normalmente eles tinham orgulho no sucesso das suas perseguições e gostavam de partilhar essas façanhas com os amigos.

Felizmente tudo isto não passa duma difusa memória pré-histórica, já que o Orientistis sapiensis se caracteriza por um respeito total pelas regras da modalidade, pondo sempre a justiça desportiva acima dos seus mesquinhos interesses pessoais.

Ah… é verdade! A minha Maria está sempre a reclamar que prometo histórias, mas depois ponho-me só com tretas. Estas duas são para ti fofinha!

A primeira aconteceu num Campeonato das Forças Armadas, acho que em 1993 mas já não me lembro onde foi e aborrece-me ir investigar. Nessa altura eu já era uma “lenda” na Orientação, pelo que era referenciado como um potencial “colado”, sendo por vezes alvo de autenticas esperas, logo no triângulo de partida. Nessa altura, talvez fruto das técnicas aprendidas nos Comandos (entre elas a mítica técnica da Pacaça, que não posso descrever senão depois teria que os eliminar) e uma boa condição física, conseguia por norma despistar os seguidores.

No entanto no segundo dia deste Campeonato, apanhei um atleta da GNR no ponto dois, que se colou com tal empenho e astúcia que não logrei fugir dele. Era claramente um silentius, pelo que o fui tolerando embora acumulando algum desagrado. O pior aconteceu quando chegamos ao ponto 10, onde o meu “colas” foi recebido com surpresa por outro atleta da GNR que estava a picar esse ponto e que tinha partido largos minutos antes dele. Fazendo jus à sua condição de silentius o meu companheiro forçado limitou-se a apontar para mim, deixando claro a quem pertencia o mérito e estendendo logo o convite para ele se juntar a nós.

Seguimos em patrulha durante mais alguns pontos, até que decidi que se impunham medidas drásticas, para pôr fim ao comboio. Após picar um ponto que ficava perto dum caminho, segui até lá, procurei um local confortável e sentei-me, dizendo-lhes que não saía dali enquanto eles não fossem embora. Tive é claro o cuidado de explicar que lhes bastava seguirem aquele caminho, virar à direita no cruzamento, etc, para irem até ao ponto seguinte. 

Durante algum tempo tentaram demover-me (ou seria mover-me? talvez comover-me?), referindo que eu estava a fazer uma excelente prova, bla bla bla. Mantive-me inflexível e eles acabaram por seguir o seu caminho, após o que me atirei a direito pelo mato, acabando por terminar 15 minutos antes deles. Não é para me gabar, mas nesse ano mesmo assim acabei por ser campeão das FA! Que saudades desses tempos… (os nomes dos intervenientes nesta história foram propositadamente omitidos, porque não tenho qualquer interesse em ter problemas com eles).

Acalmem-se que a segunda história é mais breve e apresenta um lado positivo das colas.
Num percurso realizado na Praia da Vieira, apanhei um atleta cuja prova não lhe estava a correr nada bem, que me disse claramente que iria atrás de mim e para eu não lhe ligar. No fim veio ter comigo e agradeceu-me pela sua melhor lição de Orientação de sempre.

A lição deve ter sido mesmo boa, pois agora ele ganha-me sempre!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Clinic de Cartografia cacofónico!

Suponho que o Gino estava atrás da câmara...
Nesta foto vemos os participantes num Clinic de cartografia IOF, que decorreu no Centro de Estágios do Jamor, há alguns anos.

O formador foi Soren Nilsen e para além da participação de vários cartógrafos portugueses, estiveram também presentes 4 cartógrafos espanhóis.

A razão pela qual relembro aqui este clinic, tem a ver com a complexidade linguística da situação, que passo a descrever:

O Clinic realizou-se em Portugal, ministrado por um formador Dinamarquês que se expressou em Inglês, que era depois traduzido por um português (este vosso criado) para espanhol, já que era a única língua "dominada" por todos os formandos! Ah... e ainda contou com alguns inputs dum russo (Alexandre Shirinian) numa espécie de português.

Da próxima vez que se quiserem queixar da qualidade de um mapa português... vale a pena pensar nisto!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Tesourinhos sorridentes!

Inicialmente pensei que estes tesourinhos poderiam ser disponibilizados como "foto em destaque", mas depois achei que deveria ser uma rubrica autónoma, permitindo comentários por parte dos leitores. 
Assim, aqui vai o primeiro tesourinho para vosso enriquecimento!

Esta foto poderia ser intitulada como os "três estarolas", mas não seria muito correcto pois na verdade eles eram quatro (e não estou a falar da Teresa Marques, pois essa pertence a outro triunvirato, que curiosamente também já teve quatro membros...). O quarto estarola era o Ricardo Martins e posso garantir por experiência própria, que eles formavam de facto um quarteto incrivelmente irreverente e de difícil controlo. 

Foram várias as situações em que a minha paciência foi posta à prova em diversos estágios, mas não deixa de ser agradável continuar a vê-los por aqui, ainda a dar cartas na nossa modalidade (uns mais que outros claro...). Foi muito gratificante acompanhar o crescimento destes miúdos (e de muitos outros) na nossa modalidade, embora confesse que este agrado foi um pouco diminuído, quando eles me começaram a ganhar nas provas...

Já agora, fazendo um dois em um.... onde é que raio pára o Ricardo Martins?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cuidado... a tinta está fresca!

 Por: Ricardo Chumbinho
 
Quando me propus avançar com um texto em resposta ao desafio lançado pelo Luís Sérgio, hesitei se escreveria sobre os primórdios das provas de orientação no Desporto Escolar em que, em dada prova, um participante de uma escola que ainda por cá anda (a escola...) tinha tudo combinado com um amigo para estar à sua espera e fazer parte da prova de mota, se sobre aquele episódio em que um determinado aluno não foi seleccionado para o ISF mas, quando me levantei na primeira manhã lá no estrangeiro, a primeira pessoa que eu vi foi o aluno... ou melhor, o seu professor, ou ainda sobre a miúda que, numa prova aqui há umas semanas, quando por mim (que estava nas chegadas de cronómetro na mão) questionado sobre se tinha picado o 200 me respondeu, assim como quem me chama burro, que “só tinha 21 pontos”.

Tomei no entanto outra opção e resolvi relatar uma situação diferente. Se há dias em que a Lei de Murphy se evidencia em todo a sua pujança, um desses dias aconteceu o ano passado por alturas da organização do Campeonato Regional da DREL. De facto, no ano passado o pessoal aqui da zona de Setúbal teve a responsabilidade (aí pela oitava vez na última década) de organizar esta competição que, para além de definir os campeões regionais, apura para os Campeonatos Nacionais. Tendo a prova início numa sexta-feira, na quarta-feira anterior já o Miguel Morais tinha os ficheiros para impressão e a indicação das respectivas quantidades para a prova de Ori-Precisão, para a Estafeta e também para as duas distâncias médias. No total e porque esta já era uma fase com apuramento prévio, estaríamos a falar aí de uns 500 mapas. Nada de preocupante quando, ainda por cima, tínhamos ainda 2 dias para imprimir e ensacar, ou seja, mais do dobro daquilo que o Miguel costumava ter para as nossas provas locais (Luís Sérgio, será tecnicamente viável o Luís Santos não ter acesso a esta parte do texto?)!

Entretanto, na quinta-feira de manhã, recebi um telefonema do Miguel Morais dando-me conta de um pequeno revés: a impressora estava avariada e necessitava de uma peça nova, sendo que até à hora de almoço ele saberia se teria assistência técnica em tempo útil para a prova. Nada de preocupante, pensei: “à hora de almoço ele telefona-me e diz-me que está tudo ok!”. Bem dito, bem feito: à hora de almoço ele telefonou-me... mas para dizer que devido à nuvem de cinzas vulcânicas que pairava sobre a Europa com origem num qualquer vulcãozeco Islandês e que fez na altura com que muitos voos tenham sido cancelados (lembram-se?), a peça não estava disponível. Não haveria, portanto, mapas para o Regional impressos pelo Miguel. Agora sim, começava a ser um pouco preocupante o facto de não termos mapas nem perspectivas de os vir a ter, embora ainda faltassem cerca de 24 horas para o início do evento. Uma eternidade!

Avançou-se pois para uma solução alternativa: tinha que encontrar uma gráfica com qualidade de impressão suficiente, nomeadamente quanto às cores, com disponibilidade para a impressão de 500 mapas de perto de 30 ficheiros diferentes de um dia para o outro e que, mesmo não me conhecendo de lado nenhum, aceitasse fazer o serviço sem pagamento e facturar à DRELVT para receber mais tarde! Nada de extraordinário, mas estávamos na hora de almoço e as gráficas estavam fechadas. Foi necessário esperar mais algum tempo pela reabertura do comércio, dando assim oportunidade para que se fosse instalando uma certa angústia que se fazia sentir nos diversos nós que entretanto ia tendo no estômago...
 
O comércio reabriu e, como seria absolutamente esperado, encontrou-se a tal gráfica que até achou perfeitamente natural fazer o trabalho pedido por um estranho sem receber. Só era pena os seus técnicos nunca terem ouvido falar em nenhum CONDES ou OCAD (bem se vê que não era uma gráfica do Concelho de Palmela). Foi pois necessário recorrer à ajuda do Miguel Morais, que estaria não sei bem onde, até se encontrar um formato de ficheiro compatível com os recursos técnicos e humanos da gráfica e sem perda de qualidade. O Miguel lá falou com os homens ao telefone (penso que seria chinês...) e chegaram a um acordo. Veio um ficheiro, fizeram-se testes de impressão, aceitei a qualidade do trabalho (imaginem eu a fazer-me caro numa situação daquelas...), o Miguel carregou os ficheiros no Dropbox, descarreguei-os na gráfica onde, por aquela altura, já tinha quase um escritório por minha conta com secretária, cadeira, pc, etc., e finalmente, depois de quase uma tarde inteira nestas andanças, estava tudo ok para se dar inicio ao trabalho. O que não ajudou muito naquela ocasião, foi o facto de me terem dito “desculpe lá o transtorno mas está na hora de fecharmos!”. Nada a fazer... mas também naquela altura já nada me afectava. Agarrei nas minhas coisinhas e fui calmamente para casa. Estranhamente tranquilo, como naqueles filmes em que após longa agonia provocada por um golpe de espada no peito, o moribundo se vê perante a morte iminente e assume uma inexplicável serenidade... “Mas esteja descansado que amanhã estamos cá às 08:30 e depois é num instante”, remataram. Provavelmente foi isto que me tranquilizou tanto, o facto de saber que às 08:30 da manhã do dia do regional, possivelmente lá iria ter os meus mapas.
 
No outro dia de manhã, em vez de ir para onde devia, lá me dirigi à gráfica para supervisionar e acompanhar todo o processo de impressão e, em condições normais, sair dali com os mapas religiosamente guardados debaixo do braço. Só que quando estávamos com todos os mapas das médias e da precisão impressos, faltando apenas alguns masters e todas as estafetas... avariou-se uma peça da única máquina da gráfica que tinha condições para este trabalho. Sem stress, o técnico pediu a uma colaboradora para ir ao armazém buscar uma das muitas peças que habitualmente lá se encontram em stock para estas situações. Só fiquei um pouco apreensivo quando ela voltou para confirmar exactamente a referência, modelo, etc. De posse destes dados lá voltou ao armazém...e adivinhem: havia todas as peças, toners e consumíveis em stock... excepto a que fazia falta. Já começava a ser um bocadinho de azar!

Mas lembremo-nos que era sexta-feira, dia de semana. Algo havia de se arranjar. Telefonou-se ao fornecedor, de quem se dizia ser muito diligente e habitualmente resolver estes problemas “na hora”. Mas parece que esta era uma má hora, pois excepcionalmente e por ser sexta-feira, o homem tinha ido para fora... mas na segunda-feira de manhã seria logo a sua primeira tarefa. Pena que o regional fosse começar sensivelmente dentro de 2 horas e na segunda-feira, quando o diligente fornecedor voltasse, já estivesse cada um em sua casa.

Fui então para Sesimbra, onde já estavam as comitivas a almoçar e a fazer o check-in no secretariado. Agora a minha principal preocupação era não chegar atrasado à reunião técnica para não dar aspecto de falhas na organização (J), embora de vez em quando me viesse à ideia o facto de estar ainda por resolver a questão das estafetas! Não era grave pois apesar de no outro dia ser sábado, de eu já não ter tempo para mais diligências e de uma série de outras coisas que não são agora para aqui chamadas, a estafeta era só no outro dia.

Entretanto, na escola e após a reunião, encontrou-se uma solução aceitável. Dizia o Baltazar que a escola dispunha de uma excelente impressora laser a cores, podendo imprimir-se os mapas da estafeta na escola. Apesar de alguma perda de qualidade, era melhor que nada. A mim, pareceu-me a melhor solução do mundo. Bastava telefonar ao Miguel Morais e pedir-lhe que enviasse um pdf dos ficheiros, já que eu não os tinha comigo. E o Miguel lá se chegou à frente novamente. Fiquei satisfeito quando recebi um SMS do Miguel com o seguinte texto: “já está”, referindo-se à conversão e envio dos ficheiros. Curiosamente, foi nessa altura que ficámos às escuras na sala! Tinha havido um problema de corrente e não havia computadores, impressora, etc., mas isto já não era como dantes, em que faltava a luz durante várias horas e vivíamos à luz de velas e candeeiros a petróleo. Poucos minutos depois foi reposta a normalidade. O que não foi reposto foi o servidor da escola, que avariou por causa do corte de corrente. Estávamos pois sem acesso à net e consequentemente com possibilidades um pouco diminuídas de acedermos aos ficheiros para impressão...

Nesta altura (já nem sei que horas eram, mas a primeira prova estava prestes a começar) começava a achar que não iríamos ter prova de Estafetas. Foi então que um amigo que nada tem a haver com o Desporto Escolar mas estava presente a assistir à novela porque eu o tinha convidado para participar e tirar uma fotografias, algo que ele tanto gosta de fazer, se sai com a seguinte bomba: “ora bem, eu tenho lá [nem quis saber o que é que isso queria dizer] uma boa impressora a laser e a cores. Basta-me não dormir cá conforme estava a contar, pedirem ao Miguel Morais para enviar o pdf para o meu endereço e talvez isto se resolva”. Adivinham o que aconteceu? Não.....? O Miguel Morais enviou, pela enésima vez, os ficheiros, o meu amigo foi fazer a provazinha dessa tarde, à noite foi para casa e no outro dia de manhã (ou talvez tenha regressado para o solo duro ainda nessa noite, não me lembro...) lá estavam os mapas da estafeta e a prova fez-se mesmo!

Estranharam não foi? Depois de uma impressora avariada, uma nuvem vulcânica, uma peça de outra impressora avariada, uma ruptura de stocks, um fornecedor em fim-de-semana antecipado, um corte de corrente e uma avaria num servidor... Nem um furo no carro, nem falta de tonner ou papel, nem nada... Pois foi assim mesmo. E brincando um pouco com o título de uma rubrica deste blog, penso que já estive mais longe de poder dizer Eu ainda hei-de ser do tempo em que, quando fizer check no -2, sai o meu mapa na impressora que está na linha de partida.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Onde raio pára o Alexandre Reis, o Armando Sousa e o Bruno Gonçalves?

Este artigo também se poderia chamar:

Ainda sou do tempo em que o Soares dos Reis se chamava Alexandre Reis, o Santos Sousa era Armando Sousa e o Miguel Morais era um imberbe Bruno Gonçalves!

Mas como sei que o cheiro da hemoglobina atrai muitos leitores optei pelo primeiro, embora este artigo seja completamente inócuo. É verdade... a tirania das audiências também já chegou aqui!!!

Pois é… na nossa modalidade também há vira-nomes (provavelmente há outros que desconheço ou dos quais não me lembro)! Não, eles não são drag-queens, nem travestis e tanto quanto sei, nem o objectivo foi ficarem com um nome mais teatral. 

Se bem me lembro a razão para a troca foi muito mais terrena. Eles apenas se cansaram de serem sistematicamente colocados a saírem nos primeiros lugares das listas de partida. Sim, já adivinharam... tempos houve em que os sorteios de partida não eram completamente sorteiros (decerto que se lembram que eu disse que me sentia livre para inventar palavras aqui…). Parece que o software usado na altura tinha apenas alguns parâmetros para definir o sorteio e tinha uma predilecção por ordenar pelo primeiro nome (eles eram todos AA e B).

Confesso que não sei se esse problema de mantém com os programas usados agora, mas suponho que não, pois não me tenho apercebido de mais trocas de nome (mas também longe vai o tempo em que conhecia a maioria dos praticantes pelos nomes).

Partindo do princípio que este problema está resolvido, admito que gostaria de ter o Alexandre, o Armando e o Bruno de volta! Amigos, voltem… estão perdoados!

PS: este artigo foi escrito antes da prova do COAC, onde me pareceu já ter visto o Armando por lá…

sábado, 8 de janeiro de 2011

Frases premiadas no I Coruche O Trophy

1º Lugar: "Faça Chuva Faça Frio, Orientação é um Desafio", Rui Nunes
2º Lugar: "Orientação, um desafio com rumo!", Filipa Sérgio
3ºs Classificados (3 Frases):
a. "Orientação, um desafio com princípios, meio ambiente e fins.", Luís Sérgio
b. "Meu carente e magoado coração, Tanto hás sofrido, de arredio. Eis, que o milagre da Orientação, Brotou um amor, em eterno desafio.", Luís Pereira
c. "Em 2011, Espectaculares Desafios de Orientação em Coruche!", Carlos Wehdorn

Outras frases a concurso:
Orientação, desafia a mente ávida (à vida)! André Sérgio
Orientação, um desafio de relevo! Maria Amador

Frases que por limitação de praticantes lá em casa, ficaram de fora do concurso:

Orientação… desafio-te!
Orientação, desafio para a vida!
Orientação, o desafio convida (com vida)!
Orientação, espaço para verdes a fio! (Orientação, espaço para ver desafio)
Orientação, espaço onde há verdes a fio!
Orientação... aceita o desafio!
Orientação, aceita o desafio da Natureza.
Orientação, desafio sem limites!
Orientação, o desafio lógico.
Orientação, o desafio (eco) lógico!
Orientação, desafio mental.
Orientação, desafio natural.
Orientação, o desporto onde a Natureza desafia o Homem.
Orientação, o desporto onde a mente desafia as pernas!
Orientação, o desafio convertido em paixão!
Orientação, onde o desafio é convertido em paixão!
Orientação, onde o desafio é uma constante.
Orientação... desafio com emoção!
Orientação, um desafio com rumo!
Orientação, rumo ao desafio!
Orientação, rumo ao desafio do futuro!
Orientação, o desporto que baliza o teu desafio!
Orientação, desafio a correr!
Orientação, desafio ao meio ambiente do principio ao fim!
Orientação, desafio com pés e cabeça.
Orientação, desafio com cabeça, troncos e membros.
Orientação, um mapa, uma bússola e muito desafio!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ainda sou do tempo em que as provas duravam pelo menos duas semanas!

A "tal" palavra é usada aqui, apenas porque estou a gozar com eles claro!
Acalmem-se os acérrimos defensores dos regulamentos, pois na verdade o que se prolongava no tempo, era apenas os efeitos da participação nas provas. Não, não estou a falar das dores musculares, até porque no meu caso, elas têm até vindo a aumentar com o passar dos anos e para além disso não são nada divertidas. Estou a falar duma consequência verdadeiramente interactiva, que permitia prolongar o prazer da prova por largos dias. 
Não adivinharam ainda do que estou a falar? 
Ah! Parece-me que já escutei a resposta certa! Aí ao fundo… sim tu... fala mais alto… não tenhas medo.  Isso mesmo estou a falar dos picos! Claro que tinha que ser um “dinossauro” a adivinhar.

Ah! Quem não se lembra dos belos momentos de pura diversão, diria mesmo de êxtase que usufruíamos nos dias seguintes às provas! As lutas titânicas com um exemplar mais renitente em nos abandonar! Que saudades de terminar as provas com os joelhos a latejar, cravados de brinquedos. Ah… aquele primeiro banho, o ardor lancinante que nos fazia sentir vivos. Qual cereja no topo do bolo, também nessa altura só havia água fria, pelo que o banho era sem duvida o momento alto de todo o dia (quem me conhece sabe que nesta parte dos banhos de água fria, só estou a falar de ouvir dizer).

Claro que os picos não eram todos iguais e haviam alguns mais apreciados que os outros. Os menos valorizados eram aqueles que ficavam com uma parte saída da pele. Esses, embora proporcionassem belos momentos de dor, saíam facilmente pelo que o prazer era de curta duração. Eram do tipo ejaculação precoce… é bom, não foi? Nessa altura era normal ao vestir as calças, ter que ir imediatamente dar caça a um desses malandrecos. 

Depois haviam aqueles que ficavam mesmo à superfície da pele e que já implicavam o uso de técnicas mais elaboradas para a sua extracção. Confesso que nessa altura ponderei seriamente deixar de roer as minhas unhas. Nunca esses apêndices foram tão úteis como nessa tarefa de espremer os picos. Na falta desse recurso, todos tínhamos sempre à mão um alfinete para ser esgrimido, qual bisturi na mão dum experiente cirurgião!

Claro que não me esqueci das coqueluches dos picos: os profundos. Ganharam esse nome não por serem filósofos, mas sim por ficarem cravados profundamente na nossa derme. Estes eram apreciados como verdadeiros troféus, e chegávamos as mostrá-los aos nossos adversários só para lhes fazer inveja. E não estou só a falar apenas de os mostrar cravados, uma vez extraídos, eram também alvo da curiosidade e inveja geral, decorrendo até concursos informais para ver quem tinha um maior. Por vezes a remoção dos "profundos" implicava lutas de vários dias, com múltiplos assaltos. Verdadeiras guerras, com sucessivas batalhas perdidas. Muitas vezes apenas eram vencidos pelo cansaço e com a ajuda dos nossos fluidos corporais, que perante o nosso desespero vinham em nosso auxílio ao fim de alguns dias. Ah! O prazer sublime que era vê-los finalmente emergir! Bem, na verdade era um prazer agri-doce, pois era todo um ciclo de diversão que ali terminava. 

Por último quero falar dum tipo de picos mais raro e também menos divertido. Estou a falar daqueles que cravados profundamente, acabavam por fintar o nosso sistema imunitário e conseguiam ser assimilados, passando a fazer parte de nós. Ainda guardo algumas dessas relíquias, que infelizmente não tive o cuidado de registar a sua origem. Sim… eu sei que alguns de vocês não hesitaram em usar um x-ato, para realizarem verdadeiras operações cirúrgicas de remoção destes picos.

Para além dos critérios acima referidos, os picos também se distinguiam pelo local do corpo onde se cravavam. No meu caso particular o meu joelho direito era o mais vitimizado. Nunca cheguei a perceber bem porquê. Na altura pus a hipótese desse ser o meu joelho de ataque, o qual optava por mandar à frente para romper mato. Hoje tenho outra teoria. Acho que tinha uma predilecção de contornar os tufos de mato pela esquerda, pelo que o joelho direito acabava por ser o mais exposto. Haviam também os que ficavam em locais onde a pele era mais dura, como é o caso da palma das mãos ou da planta dos pés. Decerto que nos aconteceu a todos cair e ao colocar as mãos no chão ficar com elas cravadas de picos! Os que se cravavam nesses locais eram normalmente satisfatoriamente incómodos e costumavam dar bastante luta. 

Ah, mas não pensem que a extracção de picos era uma actividade exclusivamente solitária. Pelo contrário, para além das já referidas cerimónias de comparação havia ainda alguns picos que se cravavam em locais mais remotos do nosso corpo, que só eram possíveis de remover com a ajuda de terceiros. Estes tinham o condão de, para além das inúmeras vantagens já referidas, permitirem reforçar os laços de camaradagem entre os praticantes. Claro que como sempre há excepções, e alguns de nós éramos intrépidos caçadores dos nossos próprios picos, mas não encarávamos com o mesmo agrado a remoção de picos alheios.

Mesmo a forma como os picos saíam das nossas entranhas era diverso. Havia os que emergiam suavemente e os outros: os saltitantes. Estes eram os mais apreciados. Lembro-me que cheguei a pensar propor um sub-disciplina da nossa modalidade: lançamento de picos! Acabei por nunca  avançar com esta proposta, por reconhecer que sendo as casas de banho os locais mais frequentes para a prática deste “desporto”, dificilmente seria possível massificá-lo. Para além dos espaços serem exíguos para a participação simultânea de vários concorrentes, a presença de público estaria fora de questão (sim, sim... também haveria a questão do cheiro). 

No entanto, por essa altura participei no O-Ringen e fiquei muito impressionado! Sim… também com os mapas, os terrenos e os milhares de participantes… mas o que deveras me embasbacou foram as magnificas condições para a prática do lançamento de picos! Ah… como eu invejei aquelas “cagadeiras” comunitárias! Dezenas de praticantes reunidos em posição de tira-picos, naquilo que se me assemelhava a um verdadeiro estádio. Mas este autêntico paraíso desportivo tinha uma lacuna insanável. Não havia “bola”. Quer dizer… não havia picos! Também aqui ficou provado o provérbio popular de que “Deus dá nozes a quem não tem dentes”.

Belos tempos esses em que nem precisávamos de ter revistas na casa de banho, e em que nem estar parado numa fila de trânsito era aborrecido. Levávamos o nosso passatempo preferido sempre connosco para onde quer que fossemos. Estava ali sempre à mão (ou à unha). 

Nessa altura sim… não se justificava a necessidade dos clubes organizadores entregarem lembranças no fim da prova, já que cada um de nós recolhia as suas próprias múltiplas lembranças, durante os percursos. 

Those were the days!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Foxy, a raposa que vai jantar fora todas as noites!

A raposa da foto é selvagem e faz jus à fama delas serem espertas, indo todos os dias jantar fora. Com isto quero dizer que ela vai todas as noites comer ao restaurante VerdeÁgua (tel: 238491611), que se situa no Parque Senhora dos Verdes, em Cativelos, perto de Gouveia.

A Foxy, como é tratada pelos amigos, desde há alguns meses que vai todas as noites junto à porta do restaurante, esperar calmamente que lhe venham dar carne para ela comer. Embora tenha uma postura sempre vigilante, pode esperar durante horas pela recompensa e quando a alimentam ela vem comer à mão, chegando até a lambe-la.

Curiosamente a gata da casa sente imensos ciúmes dela, e sempre que alguém lhe está a dar atenção (à raposa) ela aproxima-se furtivamente e tenta dar-lhe uma patada! Nessa altura a raposa dá uma pequena corrida para se afastar da gata, aparentando ter medo dela.

Na prova do CPOC podem aproveitar para ir lá conhecer a Foxy, que chega ao restaurante por volta das 18h00. Ah... a deslocação também se justifica pela boa comida!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"Jogo dos quadrados"

Penso que já terão percebido o objectivo deste jogo, mas de qualquer forma aqui vai uma explicação. Consiste em identificar a que quadrado grande, pertence cada um dos quadrados mais pequenos: 1-C

Divirtam-se!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ainda sou do tempo em que a Isilda Santos participava no D35!


O quê???!!! Ela ainda participa no escalão D35???!!! Mas ela já deve ter mais de 40 anos!!! Ah, então tenho que reformular o titulo desta crónica, que passa a ser:

Ainda sou do tempo em que a Isilda Santos participava no escalão Damas Elite!

A Isilda é um exemplo e uma referência da Orientação nacional, não só por tudo quanto tem feito em prol da nossa modalidade, mas também pela sua postura apaixonada e ao mesmo tempo discreta, que julgo não deixar ninguém indiferente. Quando lhe perguntamos porque continua a fazer o D35 a resposta é imediata: 
"Quero me divertir durante mais tempo".

Nestes 20 anos tenho tido o privilegio de privar com ela, nas mais diversas situações, que foram sempre momentos de aprendizagem, que muito me enriqueceram como ser humano. Vou aproveitar o atrevimento proporcionado pela protecção do monitor, para dizer algo que nunca lhe disse pessoalmente:

Gosto mesmo de ti miúda!

Para quando a justa homenagem a esta eterna jovem da nossa modalidade? No mínimo já merece ser sócia de mérito da FPO!